Mão de Obra Escrava na Moda: Por que Valorizar as Costureiras é um Ato de Resistência
Infelizmente, por trás de muitas peças baratas e prontas nas vitrines, existe uma realidade cruel: a exploração de mão de obra escrava e análoga à escravidão, que atinge milhares de costureiras e costureiros em todo o mundo — inclusive aqui no Brasil.
Prof Leila Duarte
4/19/20251 min read


Você já parou para pensar em quem costurou a roupa que você está vestindo agora?
Infelizmente, por trás de muitas peças baratas e prontas nas vitrines, existe uma realidade cruel: a exploração de mão de obra escrava e análoga à escravidão, que atinge milhares de costureiras e costureiros em todo o mundo — inclusive aqui no Brasil.
Trabalhando em condições precárias, sem carteira assinada, ganhando centavos por peça e enfrentando jornadas exaustivas, essas pessoas vivem invisíveis aos olhos da moda rápida. Tudo isso para manter um sistema que valoriza o lucro acima da dignidade humana.
É preciso romper com essa lógica.
✂️ Valorizar a costureira é combater a exploração
Cada vez que escolhemos pagar o preço justo por um serviço de costura, cada vez que reconhecemos o tempo, a técnica e o cuidado envolvidos no trabalho artesanal, estamos dizendo “não” ao ciclo de exploração e “sim” à valorização do trabalho digno.
A costureira que cobra o valor correto pelo seu serviço não está sendo “cara”. Ela está apenas exigindo respeito por um saber técnico, criativo e ancestral, que muitas vezes sustenta famílias inteiras.
Ela corta, molda, prova, ajusta, finaliza. Faz com as mãos aquilo que nenhuma grande indústria consegue reproduzir com o mesmo afeto, personalização e qualidade. Isso tem valor. E muito.
👗 O que podemos fazer?
Valorize a mão de obra local e artesanal
Pague o preço justo pelos serviços de costura
Denuncie condições de trabalho abusivas
Informe-se e incentive práticas sustentáveis na moda
A mudança começa com pequenos gestos. Com o respeito à profissional que ajusta suas roupas, com o reconhecimento da costureira que faz sob medida, com a valorização de quem transforma tecidos em sonhos reais.
Costurar é um ato de amor, mas também de resistência.
E valorizar a costureira é uma forma poderosa de construir uma moda mais justa, humana e consciente.